Propaganda polêmica do Burger King

Então... Queria que vocês falassem sobre o que vocês acharam sobre esta propaganda, se vocês acham que ela devia ser proibida, se deveria circular normal... Enfim expressem suas opniões! Eu acho que não tem nada de mais! Tem comerciais de mulheres semi-nuas e não pode ter esse !?!?

Perguntas Frequentes - O que eu preciso saber para ser um bom publicitário ?

O Profissional: O profissional brasileiro é considerado dos melhores do mundo, mas são poucos os que se destacam por muito tempo. Para seguir essa carreira, na área de criação, é preciso muita criatividade e até uma certa ‘pitada’ de genialidade.A publicidade é a arte de exercer ação psicológica sobre o público consumidor, levando-o a desejar o produto anunciado. O profissional precisa entender profundamente o comportamento humano para poder exercer a ação psicológica.O publicitário também trabalha com pesquisa de opinião, planejando estratégias para atingir o consumidor; cria logotipos e embalagens. Além de tudo isso, ele entende muito de administração e de custos.
O Mercado de Trabalho: O mercado da criação ganhou maior espaço com a Internet e com a abertura de novas agências de publicidade, mas vale lembrar que esse mercado é extremamente exigente, o profissional deve ser altamente sofisticado.Procura-se também o profissional para a área de vendas, planejamento e promoção, de grandes empresas.
O Curso: O estudante precisa ser extremamente criativo, além de gostar do marketing e administração.O curso tem a duração de quatro anos. Entre as disciplinas do currículo: sociologia, filosofia, psicologia, teoria da comunicação, estética de massa, técnicas de codificação de publicidade e propaganda, mercadologia, administração, rádio, televisão, cinema.

Entrevista com Roberto Justus - Revista SUCESSO

Quando você começou sua carreira, há mais de 20 anos, você havia planejado como trabalhar sua imagem para figurar como o bom profissional que é hoje?
Ninguém, quando está começando, imagina onde pode chegar. Você não sabe o que vai te acontecer. Existem os mais determinados e os menos determinados. Eu era muito determinado. Eu dizia que não ia passar por esta vida sem deixar uma marca de alguma forma. Mas você não sabe o que vai te acontecer. Eu usava as pessoas de sucesso como referencial. Olhava para o que fizeram as pessoas da minha área, como atuaram, como fizeram, para tentar aprender alguma coisa.
Em quem você se inspirava?
Eu me lembro que, naquela época, o grande case era o Lee Iacocca (presidente da Chrysler na década de 80), que deu a própria cara para recuperar a montadora, que não estava bem. O Jack Welch, que ainda acompanho, foi um grande ícone. No nosso meio, acompanhei alguns publicitários estrangeiros. Foram muitas pessoas que observei com olhos de admiração e aprendizado.
Você sabia identificar qual era o momento de deixar a sua marca?
Durante a minha trajetória, surgiram algumas coisas que eram ícones de uma trajetória de sucesso. Observando a vida dos grandes empresários, eu via que em um determinado momento surgiu “a hora” daquela pessoa. Tem alguns empresários que não conseguem aproveitar esse momento; o cavalo passa selado e o empresário não monta. Eu sabia que minha hora ia acontecer. A primeira grande oportunidade foi ter conseguido uma conta grande, que deu visibilidade ao meu trabalho. E eu consegui essa grande conta. A segunda foi me associar a uma empresa multinacional; isso me abriu os horizontes de uma forma fantástica.
O que você acha que as pessoas reparam na sua conduta para considerá-lo um empresário bem-sucedido?
Há uma somatória de coisas. Em primeiro lugar, a grande aferição de sucesso profissional, para uma empresa, é o lucro, o resultado, a posição no mercado e algumas outras coisas. No campo pessoal, as pessoas o consideram bem-sucedido pela sua felicidade. Você só consegue fazer bem feito aquilo que você tem paixão por fazer. Eu adoro minha profissão. Isso é uma forma de acabar divulgando o seu trabalho. Fora isso, eu tive um palanque importante, que outros publicitários não têm, que foi um programa na televisão (O Aprendiz, da Rede Record. Reality show feito por futuros empresários). A forma como eu conduzi o programa, de maneira firme, ajudou a divulgar meu trabalho e a difundir a imagem de empresário bem-sucedido.
Existem traços na sua personalidade que atraia a admiração das pessoas?
Algumas coisas podem atrair mais. Quando você tem uma personalidade forte, opiniões fortes, se tem uma posição de destaque por algum motivo, você acaba ganhando visibilidade, e a visibilidade ajuda a reforçar os traços da sua personalidade. Eu sou uma pessoa de hábitos muito simples, apesar de ter uma “embalagem” mais sofisticada; costumo tratar as pessoas de igual para igual. Prego muito isso na minha empresa, cultivar essa relação com as pessoas. Às vezes a embalagem não condiz muito com a realidade. Os meios de comunicação te transformam um pouco em mito.
Ao longo da sua carreira, você precisou corrigir e lapidar atitudes suas no ambiente profissional?
Muita coisa. Quando eu era mais jovem, era muito dono da verdade. Apesar de sempre querer aprender bastante e ser muito observador por um lado, por outro, quando eu comecei a fazer um certo sucesso na carreira, eu me senti envaidecido demais. Isso é o princípio do fim para qualquer profissional. Ainda bem que eu percebi logo o erro. Entendi que, quanto mais alto você está, mais humilde tem que ser. Isso porque o peso das suas palavras passa a ser maior; um elogio seu pode ajudar muita gente a crescer e uma crítica, principalmente a algum funcionário, pode ser muito prejudicial. Você tem que entender que não sabe tudo; quando acha que já respondeu todas as perguntas da vida, ela te faz outras novas. Hoje eu não menosprezo nenhum tipo de informação. O feedback vem de todos os níveis da empresa, de fora; procuro fazer negócios que sejam bons pros dois lados e não querer levar vantagem sozinho. A gente precisa entender e valorizar as relações individuais; são elas que fazem com que tudo aconteça na vida.
Quando você é apresentado a alguém no ambiente profissional, faz alguma coisa para causar uma primeira boa impressão?
A primeira boa impressão ou existe ou não existe. Não adianta querer exagerar nas atitudes para ser notado de forma positiva. É como uma mulher que se perfuma demais, que usa muita maquiagem e que se insinua demais: ela acaba sendo vulgar. Se ela for mais natural, menos ousada, talvez consiga algo mais duradouro. Eu construo relações de longo prazo. Não é no primeiro impacto que vou conseguir convencer alguém de que tem que trabalhar com minha empresa ou acreditar em mim. Isso vai ser durante uma conversa. O primeiro impacto pode ser muito tênue e nem sempre diz se uma relação vai ter sucesso ou não. Mas é claro que as pessoas devem estar bem apresentadas e bem preparadas para o que vão fazer.
Como você se prepara para reuniões de trabalho, por exemplo?
Se vou participar de uma reunião, procuro me conhecer muito bem o assunto; se vou tratar com alguma empresa, tenho que conhecer o panorama de negócios dessa empresa. Eu não entro despreparado em nenhuma conversa, mas minha intenção não é nunca causar um bom impacto inicial, só para convencer a pessoas num primeiro momento. Me preocupo em criar relações de longo prazo; quero causar impacto durante a relação.
O que você espera encontrar numa pessoa que pretenda trabalhar com você?Depende de quem é a pessoa. Se é uma pessoa que vem trabalhar para mim, eu quero que ela tenha tantas preocupações quanto as que eu tive quando eu fui tentar fazer algum negócio com alguém: não tente se vender demais, falar mais que o necessário; a pessoa tem que ser equilibrada, tranqüila, mas tem que mostrar energia, não adianta ser uma mosca morta na minha frente e eu tenha que ficar tirando as coisas da pessoa. Eu sei que é difícil, são muitas coisas. Ninguém tem tudo, nem nas relações profissionais nem nas pessoais, e é preciso aprender a conviver com isso. Quando eu era mais jovem, eu achava que as pessoas tinham que ser o que eu achava que elas deveriam ser. Mas quando eu travava contato com a realidade e via que as pessoas não eram ideais, eu me decepcionava. Mas hoje vejo que todo mundo, tanto quanto eu, tem defeitos e problemas. Mas é claro que temos que ser pessoas com mais virtudes do que defeitos; eu só contrato uma pessoa se for assim.
O que mais chama sua atenção numa pessoa com quem você tem um relacionamento profissional?
É o preparo, a cultura geral, a informação. Hoje em dia, no nosso País, as pessoas deixam isso um pouco de lado. Você tem muitos bons especialistas em algumas áreas, mas poucas pessoas com visão macro. Eu prefiro me relacionar com pessoas com visão abrangente, principalmente se for alguém que vai trabalhar para mim.
Quando vai fazer uma viagem de negócios internacional, qual sua maior preocupação em relação ao seu comportamento?
Eu não tenho muitas preocupações, porque eu sou eu em qualquer lugar. Eu não tenho vários papéis. O importante é dominar a língua. Comunicação é a preocupação número um. E tem também as regras de etiqueta específicas do País. Eu fui para o Japão, e lá existe uma hierarquia até para você falar com as pessoas. Então você tem que pegar essas informações antes. Isso é educação. De resto, seja você mesmo. Não adianta tentar ser o que não é. Quanto mais você tiver informações sobre as pessoas, sobre o país, sobre as reuniões, mais chances de sucesso nas negociações.
Então o segredo é ter naturalidade?
Eu nunca gosto de me fazer passar pelo que não sou. Se eu não sei alguma coisa, digo que não sei, não tem que ter vergonha de não saber, você não precisa dominar tudo. Tem que ser curioso, fazer perguntas, até porque as pessoas gostam de contar coisas, falar das culturas locais. Brasileiro tem mania de querer chegar nos lugares reinando. As pessoas te aceitam muito mais quando você mostra que tem limites, que tem o que aprender.
Existe espaço para diversão em viagens de negócios?
Tem que existir. Quando você vai trabalhar em algum lugar fora, você está sempre muito concentrado, tem problema de fuso horário, de comida, querendo ou não; executivo nunca tem muito tempo em viagem, tudo é sempre corrido. Se você conseguir pegar um cinema à noite, jantar com as pessoas sem ter que falar de negócios, ou ir ao teatro, é importante para te recuperar para o dia seguinte. Passar 24 horas por dia pensando em negócios não é uma boa coisa.
O fato de ser uma viagem de negócios impõe algum limite à diversão?
Para quem bebe é complicado. Se a pessoa trabalha até às seis da tarde, depois sai para beber, bebe demais, passa mal, no dia seguinte está quebrado. Tem que ter limite para as coisas e desempenhar bem suas tarefas no dia seguinte, você tem que ser muito eficiente.
Você se lembra de alguma gafe cometida no ambiente de trabalho?
Certa vez, fui ao Japão para visitar um cliente em Tóquio. Eles têm uma série de rituais para te receber; parte deste ritual era um jantar na casa de um dos anfitriões. Eu não como comida complicada, não como peixe, não como comida crua. E a comida japonesa no Japão é muito diferente da comida japonesa do Brasil. Só que lá as pessoas se ofendem se você não comer. Então eu não podia dizer que não iria comer. Bem, primeiro, eu passei uma fome danada; segundo, eu, disfarçadamente, pedi ao diretor que estava comigo para comer a comida do meu prato para eu não ter que devolver. Os primeiros três pratos eram peixe. Na terceira vez que eu passei a comida, o anfitrião percebeu. Ele perguntou se eu não tinha gostado. Nossa, eu fiquei vermelho, mas expliquei que não comia peixe; aí pediram para fazer outra comida, eu fiquei com muita vergonha. Uma outra vez, também por causa de peixe, eu passei vergonha. Fui almoçar na casa de um cliente, e a esposa dele preparou a comida. Quando eu cheguei ela disse que tinha feito um salmão especial. Eu pensei: ou eu falo agora e fico vermelho um minuto ou não falo, e fico amarelo pro resto da vida. Eu disse: olha, desculpa, mas eu não como peixe. Bom, a mulher passou o resto do almoço na cozinha preparando uma carne pra mim. Imagina como eu me senti.
Cada roupa que a gente usa gera uma impressão nas pessoas. Como você “administra” suas roupas para que elas deponham a seu favor, e não contra?
Eu tenho um estilo clássico, não misturo muitas coisas, não ouso demais. Mesmo quando estou com roupa esporte, uso camisa branca, preta, raramente com um listrado. Então é difícil de errar. Eu gosto de qualidade, então tenho roupas boas, o que também faz diferença. A aparência externa é muito importante na vida empresarial.
No programa O Aprendiz, em que medida a aparência dos candidatos influenciava sua opinião a favor ou contra a permanência deles no programa?
Isso é um paradoxo. Apesar de uma pessoa bem vestida e bonita fazer diferença, eu nunca me deixei me levar por isso, porque tem muita gente de boa aparência, mas sem nenhum conteúdo. É mais fácil dar um banho de loja em alguém mal vestido, mas com conteúdo, do que tentar mudar uma pessoa sem conteúdo nenhum. É claro que no Aprendiz eu também reparava no aspecto externo das pessoas, o impacto físico chegava primeiro, mas depois a pessoa ia me conquistando, e aí a aparência vai para segundo plano.
Um jornalista de televisão disse que a imagem da TV é uma imagem fictícia, maquiada. Você concorda com isso?
Depende. No caso do Aprendiz, as pessoas que estavam lá era o que todo mundo estava vendo. Tínhamos até o cuidado de que cada um levasse suas próprias roupas. Mas é claro que o ambiente é diferente. Se eu crio um clima de tensão na sala de reunião, a luz é mais baixa, eu estou numa cadeira mais alta do que os aprendizes. Há toda uma ciência para criar um ambiente de tensão. Mas isso faz parte do teste. Se olhar por aí, é uma cena maquiada. Mas não deixa de ser verdade. Não existiu nenhuma cena de demissão que eu tenha voltado a gravação. Não dá pra dizer pro cara: “olha, deixa eu te demitir de novo porque dessa vez não ficou bom”. A gente procura estar o mais próximo possível da realidade, e o público percebe isso. Eu não colocaria meu nome num programa no qual tivesse que dizer mentiras para o público.
O fato de você estar mais exposto nos meios de comunicação fez você se preocupar mais com a imagem?
Sem dúvida. Se eu for passear no shopping hoje é diferente de quando eu passeava no shopping há cinco anos. Eu sei que as pessoas estão me olhando, querem tirar foto, pedir autógrafo. Todas as minhas atitudes, a partir daí, são mais medidas, eu fico mais cuidadoso. Eu não vou mais relaxado para algum lugar porque sei que vai ter alguém querendo tirar uma foto comigo; fim de semana, antigamente, eu não fazia a barba, agora tenho que fazer. Eu tenho uma imagem para zelar e devo uma satisfação para o público, porque entro na casa dessas pessoas duas vezes por semana e em horário nobre. E outra: já tem tanta fofoca sobre pessoas conhecidas mesmo sem elas terem feito nada, imagine se você der alguma mancada. Qualquer coisa que você faça, reverbera.
O que um profissional deve fazer para manter uma conduta exemplar no ambiente de trabalho?
A primeira coisa é se apaixonar pelo que faz. Se você está feliz, você acaba fazendo bem o que deve fazer. Tem que ter muita determinação para buscar os objetivos e colocar esses objetivos o mais longe possível. Quando você já estiver numa situação confortável, não pode se perder, tem que ter humildade, não pode deixar subir na cabeça, não ache que você não tem mais nada que aprender. E é preciso ter muita ética na condução dos negócios.

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